Nome: Robert Bruce BannerLicenciador: Marvel ComicsPaís de origem: Estados Unidos da AméricaCriado por: Jack Kirby, Stan Lee
Primeira aparição: gibi “Incredible Hulk” n° 1, de 1962.
Baseado em “O Médico e o Monstro” e “Frankenstein”, a história do Hulk começa quando o físico nuclear Bruce Banner começou a trabalhar para o Exército. No dia do teste da sua Bomba Gama, ele correu até a zona próxima dos experimentos para salvar o desavisado Rick Jones. Jogando o garoto numa vala, Banner foi atingido pela explosão gama. Milagrosamente, sobreviveu aparentemente ileso. Mais tarde, naquela noite, o preço apareceu: ele foi transformado numa criatura imensa movida pela emoção e com intelecto de uma criança.
A revista “Incredible Hulk” durou seis números, sendo cancelada em 1963. Para muitos fãs, esses seis números foram os melhores da série. É importante ressaltar que o gibi não foi cancelado por causa de vendas ruins ou má distribuição, mas sim porque a Marvel queria lançar um novo título com um personagem que apostava muito (o “Homem-Aranha”), mas para isso precisava abrir mão de uma de suas revistas. Isso porque quem distribuia os gibis da Marvel, na época, era sua concorrente, a DC Comics, e esta impunha uma cota máxima de títulos para ir às bancas. Com isso, “Incredible Hulk” foi “sacrificado”.
Em 1964, as historietas de Hulk foram ressuscitadas, desta vez no gibi “Tales to Astonish” (a partir do número 60, com data de outubro) e com Steve Ditko substituindo Jack Kirby nos desenhos. Por medidas de economia, o golias verde dividia a revista com outro personagem da casa, o “Gigante” (a capa anunciava “2 grandes atrações pelo preço de uma!”). Nas primeiras histórias de Kirby, Banner tornava-se o Hulk apenas à noite, mas com Ditko suas transformações passaram a ocorrer quando se sentia nervoso ou irritado. A criatura acabou sendo a grande atração da “Tales to Astonish”, principalmente depois que estrelou na TV, em 1966, numa série de 13 desenhos animados (cada um dividido em três capítulos). Esse desenho, realizado pela Grantray-Lawrence Animation, serviu de “aperitivo” para o lançamento do personagem no Brasil, em quadrinhos (pela EBAL).
E “Tales to Astonish”, como não poderia deixar de ser, mudou o nome para “The Incredible Hulk” a partir da edição 102 (abril de 1968). Agora com uma nova distribuidora, a publicação era desenhada por Marie Severin e, pouco depois, Herb Trimpe.
O Hulk não era o tipo de herói justiceiro muito comum ao gênero. Era um monstro que só se punha a realizar façanhas heróicas e justiceiras quando direta ou indiretamente envolvido nelas. Em determinado momento, Stan Lee e Jack Kirby ainda tentaram transformá-lo em um super-herói justiceiro, mas logo constataram que ele funcionaria melhor como “outsider”.
Além dos quadrinhos Hulk fez muito sucesso em filmes feitos para a TV. Entre 1977-82 surgiu a famosa série de TV com Bill Bixby (Dr. Banner) e Lou Ferrigno (a criatura).
Recentemente, foram produzidos dois longas para o cinema. Em ambos, utilizou-se um Hulk virtual, todo feito por computador, mas a parte do Dr. Banner foi interpretada por atores de carne e osso: Eric Bana no primeiro filme (2003) e Edward Norton no segundo (2008). Este último já tinha expressado interesse em participar do filme de 2003, mas foi preterido. Ferrigno, por sua vez, retornou nestas duas produções, fazendo pontas como guarda de segurança e emprestando a voz à criatura do último filme. Houve ainda, a participação do personagem no filme “Os Vingadores”.
Primeira apariçao do
Hulk nos
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